domingo, 9 de maio de 2010

Lutar ou morrer


Os servos do Deus da Água tremiam de excitação, mais uma vez infiéis iam pagar preço por adentrarem no templo sagrado. Por muitos anos eles foram incumbidos de alimentar o Deus. Trazendo carne fresca para ele, mas esses guerreiros tinham um sabor especial eles eram o desfio do Deus e como sempre o Deus da água iria ganhar por que Deuses nunca perdem.
Roberto avaliou as opções e não eram muitas a criatura era letal , e mas eles podiam tirar nela, procurando um ponto vital. Mas esse não era um problema, caso ganhassem, os videntes seriam mortos pelos servos que revoltados matariam a todos então como fazer para que conseguissem saírem vivos levando os videntes?
A batalha se desenrolava frenética, os soldados corriam e se esquivavam das investidas da besta. A criatura tentava caçar os pequenos miseráveis , todavia eles se movia rápidos e disparavam coisas que lhes feria nas partes mais sensíveis, como a barriga e embaixo das patas.
Deda se jogou no chão, arrastando com sigo Núbia, os dois rolaram no momento em que a calda do monstro passou bem perto de lhes atingir na cabeça. Leandro disparou uma rajada que atingiu a cabeça da criatura, as balas ricochetearam na dura couraça , mas algumas penetraram a carne. A besta urrou e correu para onde estava Leandro, Juliana e Shatan.
Roberto, Montanha , Iury e Raquel dispararam outra rajada cortando o ar e certando no corpo do monstro. A fera se curvou e rolou pelo solo, espalhando poeira para todos os lados.
Nesse instante os servo aproveitaram para atirar lanças sobre os guerreiros. Roberto teve suas costas atingidas por um lança, por sorte a armadura absorve o impacto, mas mesmo assim ele tropeçou e caiu. Deda consegui se abaixar e atirou contra os servos do falso Deus.
Raquel olhou furiosa para os desgraçados que do alto da sacada de pedra jogavam suas malditas lanças. Ela desviou de duas lanças e disparou contra os filhos da puta. A rajada de balas pegou cinco membros que caíram gritando de dor. Dois foram jogados para baixo.
A fera ergueu-se e depois ficou encolhida, como uma grande bola malfeita cheia de imperfeições. Então gritou e do seu corpo foram lançados espinhos que possuíam mais ou menos quarenta centímetros. Eles voaram como uma chuva perigosa, para todos os lados. Juliana foi atingida na perna. Roberto também não saiu ileso, dois espinhos lhe penetraram na armadura do lado da cintura. Os outros tiveram mais sorte ao se jogarem ao solo conseguiram evitar as setas mortais.
Os servos da fera gritavam de euforia, e lançaram mais lanças, contra os soldados do círculo. Núbia correu para a parede junto com o japa e usando o traje começaram a escalar o muro. Iriam acabar com os malditos lá em cima. Deda deu cobertura atirando nos lanceiros e as vezes virando para alvejar o monstro.
Montanha correu e arrastou Juliana, momentos antes que a criatura cravasse sua calda com seu poderoso ferrão sobre ao pobre moça. Juliana sentiu uma tontura quando seu corpo foi arrastado pelo amigo. Roberto retirou os espinhos que haviam transpassado a armadura. O Sangue pingava em abundância.Raquel corria disparando contra o monstro , e Shatan disparava na direção dos miseráveis que tentavam atingir núbia e o japa enquanto eles escalavam.
Chegando lá em cima, Núbia defendeu um golpe dado por um dos servos e segurando a mão do infeliz, o jogou para baixo. Iury, o japa, pegou sua Katana e começou a fatiar os oponentes que vinha lutar contra ele. Núbia pegou seus bastões de choque e foi enfileirando os opoentes. Ele defendia e contra atacava , visando cabeças, joelhos , costelas e virilha.
Montanha escalava com Jú em suas costas. Enquanto Roberto, Raquel e Shatan disparavam contra o monstro que investia com seu ferrão contra eles. O vento gélido soprava forte e o céu cor de sangue se cobria com nuvens escuras. A fera se curvou mais uma vez. Mas antes que ela fizesse esse movimento Roberto atirou uma granada de choque que liberava descargas elétricas capaz de derrubar varias bestas. A granada explodiu abafada pelo corpo da criatura. Então o dano foi muito maior a ferra urrou e e teve o corpo sacudido. Raios de eletricidade corriam pelo buraco e saiam pelos olhos e ouvidos da besta. Ela tombou agonizando.
Nesse instante os servos que ainda resistiam sobre os muros, gritaram de raiva e correram por uma escada escondida no lado mais escuro do terraço.
—Tirem os videntes daí vamos dar o fora o mais rápido possível. — Falou Roberto. O ferimento queimava e ele estava ficando tonto.
Continua no próximo capítulo...