quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

O resgate



Deda varreu a área com os binóculos, ao que tudo indicava tudo permanecia sem alteração, guardas patrulhando perto das grades e a quietude se fazia soberana. Mas descer até ali exigia uma boa dose de coragem, pois era território inimigo e a qualquer instante eles poderiam ser atacados. Os soldados do circulo desceram em formação de ponta de flecha. Arma em punho e olhos atentos.
Boa parte do solo era coberto papel o cheiro do lugar tinha aroma de repolho estragado. No meio uma pequena ponte deixava correr um canal de água escura.
O grupo Delta avançou sorrateiramente até próximo da jaula onde os videntes estavam confinados. Param a poucos metros e um dos vivias olhou, mas não conseguiu ver ninguém do grupo Delta. Ao todo quatro homens faziam a vigilância dos videntes.
Roberto sinalizou pra Raquel e Núbia,pois avistou movimento dentro de um dos barracos perto da jaula. Elas seguiram para o local e habilmente eliminaram dois homens que espiavam ali. Deda, Montanha, Roberto e Leandro rapidamente dominaram os seguranças. A ação foi limpa e rápida.
Dentro da jaula os homens permaneciam deitados, e Roberto estranhou isso, antes de abrir a jaula olhou atentamente ao redor.

— Que porra ele ta esperando? — indagou Raquel
—Sei lá, mas tu sabes com ele é cauteloso— Respondeu Núbia
Espiando dentro de um dos canos os homens que haviam seqüestrado os videntes se olhavam com espanto. Por que o desgraçado não entrava na cela?
Roberto afastou-se de disparou contra os videntes, os tiros rasgaram a noite e os homens dentro da jaula pularam gritando de fúria. O plano fora descoberto. Logo uns empesteados saíram dos esconderijos e avançavam contra o grupo Delta.
—Ei na moral se fosse pra atirar nos caras, a gente não devia nem ter descido — falou Leandro.
—Cala a porra da boca!! — gritou montanha. Raquel correu junto com Núbia e se lançaram contra alguns agressores que foram pegos de surpresa pelas duas guerreiras que rapidamente cravaram as garras dos uniformes sobre eles.
Roberto olhou pra cima e viu a grade maior que iria prendê-lo assim que ele tocasse na jaula. Os videntes não estavam ali e colocar pânico fazia com que os planos dos miseráveis sair do controle, uma vez que ele e o grupo Delta estavam todos acostumados com imprevistos e os escrotos dos esgotos não.
O responsável por cortar a corda da gaiola suspensa correu pra ajudar os companheiros. A luta era ferrenha e os demônios de roupas negras lutavam como feras infligindo perca nos loucos do esgoto.
Já na beira do precipício aprontando as cordas pra descida, Juliana sentiu o coração palpitar, aquela sensação estranha invadir lhe o peito. Iury olhou pra ela e falou:
—Ju que esta acontecendo com você? — Shatan espiou e via a garota cair revirando os olhos. Correu para socorrer, Juliana virava os olhos e gritava enquanto o corpo estremecia. O japa e Shatan lhe seguravam a cabeça pra ela não se machucar.
A mente de Juliana foi invadida, por imagens de bestas insetos, loucos e os videntes, viu o corpo de Roberto ser rasgado por garras e todos ali morrem lutando contra monstros e homens ensandecidos.
Então voltou ao normal com os olhos transbordando de lágrimas.
—Temos que ir lá agora ou será tarde de mais!! — E assim eles partiram correndo.

Juliana não tinha tempo pra explicar, mas vira algo do passado e do futuro. Todavia na suas visões ela não estava lá, então deduziu que o destino poderia mudar caso ela interferisse.

Os videntes assistiam tudo sem poder fazer nada uma vez que se encontravam amarados e amordaçados dentro de uma das casas. Eles foram usados pelo líder do bando pra saber todos os passos do grupo Delta então emboscá-los. Mas belo barulho da confusão, o futuro tinha mudado como quase sempre acontecia.
Quando Julian, Iury e Shatan chegaram puderam contemplar a cena lá em baixo. O grupo Delta estava cercado e alguns inimigos eram abatidos quando tentavam chegar perto, todavia a situação não estava nada boa para os soldados do círculo.
Juliana conduziu os guerreiros ladeira abaixo e entraram um barraco maior. —Por que estamos aqui abriga é lá embaixo — disse Iury
— Vamos resgatar os videntes eles vão nos tirar daqui.
— Como é ?
—Explico se sairmos vivo, agora cala a merda da boca e vamos.
Dentro da sala três homens tinham ficado tomando de conta dos videntes. Um já balançava uma faca e fazia pequenos cortes em um dos videntes, uma mulher gorda que chorava com a amordaça na boca.
—Não estou me controlando !! Deixa eu furar a vadia?
—Seu retardado o chefe te mata, para com isso!! — Respondeu o outro.
Nesse instante Juliana e Iury com sua espada katana na mão avançaram contra o trio. Os infelizes não tiveram tempo de reagir a espada do japa degolou o louco com que feria a vidente . Com extrema rapidez o japa decepou a mão do outro guarda e depois cravou a espada em sua barriga. Juliana usando os bastões de choque a fundou o rosto do que estava preto da janela, o home caiu em um baque surdo. Shatan continuava de olho na porta.
Logo os videntes foram resgatados e chorando agradeceram.
—Temos que sair daqui e único jeito é pulando dentro do canal, alguns vão perecer mais é nossa melhor opção. — falou um dos videntes.
—Canal? —Indagou Shatan.
—Isso mesmo ele nos levara pra longe e nos livrara das aranhas cyborgs... a frase foi interrompida pois agora gritos não humanos enchiam o ar. Quando o grupo correu para fora da casa viram varias aranhas descendo pelas paredes, elas tinham furado um buraco no teto.
As criaturas eram medonhas e assustadoras, insetos enormes e famintos.
Todos param quando escutaram o estrondo de pedaços de concreto se desprendendo do teto. Logo uma horda de criaturas aranhas brotou do buraco e gritando iniciaram a descida andando pelo teto.
Alguns loucos correram apavorados e outros continuaram bloqueando a passagem do grupo Delta. Roberto olhou e um medo invadiu seu peito, se não saíssem seriam mortos, não dava pra lutar contra monstros e os ferozes habitantes do esgoto ao mesmo tempo. As bestas insetos desciam cada vez mais rápido e já caçavam alguns humanos.
O paredão formado pelos loucos ainda prendia os soldados do circulo dentro de um perímetro perigoso. Então Iury pegou sua sniper e atirou na corda que prendia a jaula maior.
A grade caiu sobre os loucos espalhando gente pra todos os lados. Nessa hora as aranhas correram para o centro da confusão. Lançando suas teias elas prendiam cada vez mais homens. As articulações metálicas das criaturas produziam um som estranho e abafado em quando suas patas rasgavam a carne dos miseráveis.
Juliana corria na frente e gritava pra Roberto:
— Pula no canal !! — Roberto ouviu e enquanto Montanha atirava em uma das coisas que se vinha na direção do grupo. Leandro disparava em outra aranha e Raquel chutava a cabeça de mais um agressor.
— Vamos todos pra dentro da água agora— falou Roberto. Assim que chegaram à beirada do canal avistaram os videntes que corriam com Juliana , Iury e Shatan.
—Salta caralho! — Gritou Núbia. E Todos mergulharam. Logo o teto desabou e mais aranhas entraram.
Dentro da água a escuridão era total, a não ser pelas luzes nos uniformes tudo era treva.Continua no próximo capítulo

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Capítulo XIX Manobra de Risco





Rápido Roberto, gritava a mente do líder do grupo delta, seus pensamentos estavam desorganizados e medo preenchia cada canto da mente, não tinha medo da morte temia mais ser responsável pelas as vidas que confiaram nele. Alguns membros já começaram a disparar suas armas e corpos eram jogados no abismo acompanhados por gritos de fúria.
A criatura um cyborg aranha que possuía uma calda sobre as costas que lembrava uma libélula, sentiu os disparos contra seu corpo e se pós abalança rápido em sua teia. Ela estava pronta pra saltar sobre os infelizes.
Os loucos dos dois lados da ponte lançavam facas que se perdiam no ar e algumas acertavam os soldados, por sorte as roupas absorviam o impacto,sem causar dano aos guerreiros do círculo.
—Isso é um inferno!! — Gritou montanha.
— Agente vai morrer, não tem como sair. — disse Raquel.Os outros disparavam sem parar. Iury tentava acerta a maldita aranha cyborg mas a coisa se movia ligeiro e os tiros se perdiam atingido apenas o teto. Aponte agora balançava loucamente e firmar os pés já estava complicado.
Pensa Roberto, pensa caralho. Esses eram os pensamentos que surgiam na sua mente. Mais loucos chegavam dos dois lados da ponte. E a gritaria era total. A coisa descia se balançado e suas garras metálicas abriam e fechavam provocando o som de martelos batendo contra o aço.
Pensa porra, todos vão morrer e a culpa será tua. Roberto fechou os olhos e só havia uma maneira de tentar escapar. Abri os olhos e gritou:
—Segurem firmes na porra da escada!! Segurem-se pelos céus!
— Que porra ele vai fazer? —indagou Deda já segurando nas cordas. A aranha cyborge estava pronta pra saltar sobre eles. Ela já tinha avaliado e aponte apesar de sacolejar muito agüentaria com seu peso.
Roberto disparou contra as cordas da ponte. Nesse instante a criatura pulou. Aponte cedeu em um lado. Muitos loucos caíram gritando no abismo. Outros passaram pelos membros da força delta com os olhos arregalados caindo para a morte. A coisa cyborg aranha passou perto e um medo invadiu sua mente a quede livre o conduziria pra morte. Nesse instante a cosia gritou como sua voz metálica : — Nãooooooooooooooooo
Sentir a ponte desabando foi como ter o chão sumindo dos pés. Com as cordas cortadas apenas de um lado, o resto da ponte desceu e se chocou violentamente contra o paredão de rocha. Logo mais loucos caíram gritando.
Bem devagar Deda abriu os olhos, o coração batia como um bumbo anunciando uma guerra.
—Caralho! Puta merda. — disse Raquel.
—Todos estão seguros? — Indagou Roberto.
—Porra chefe tu é foda que manobra louca meu irmão— falou Juliana.
—Alexia caiu. Não conseguir segura-lá — disse Shatan entre lágrimas
—Puta merda! Isso é péssimo, sinto muito — falou Núbia.Iury olhava pra baixo, com lágrimas nós olhos, ele tinha visto o desespero nos olhos de Shatan, quando depois do impacto Alexia escapou de suas mãos . O corpo caiu e Shatan estendeu a mão tentando alcançar o inalcançável. Ele a perdera pra sempre. E essa dor iria demorar a cauterizar em sua alma.
—Vamos subir usando, mas não pela ponte, iremos escalar usando os uniformes mais pro lado norte. — disse Roberto.
—Vem parceiro cola que eu te carrego. — Disse Montanha para Shatan. Esse permanecia com lágrimas banhando sua face e espiava na direção da queda de água. Rubens ficou com medo que o magrelo fosse pular. Mas ele segurou a mão do grandão e foi pra suas costas.
O grupo Delta escalou com muita dificuldade a encosta e saiu na área mais escura do lugar. Ali tudo permanecia quieto e os fanáticos já tinham ido embora, agora a passagem estava livre. Shatan andava cabisbaixo e um peso enorme se apoderava de seu peito. O peso do luto, o peso do fracasso como as coisas eram injustas ele havia se ariscado e acabara junto com os novos companheiros resgatando Alexia, só para ela morrer porque ele não tivera forças pra segurá-la.
Roberto e Deda iam mais a frente precisavam encontrar os videntes antes que fosse tarde.
Descendo uma ladeira íngreme o grupo delta chegou até uma área arredondada onde cinco canos grossos feitos de concreto estavam fincados na parede. O chão alie era escorregadiço e o escuro predominava. Nas paredes marcas de sangue e pichações demoníacas deixavam o local inda mais macabro.
Deda examinou cada uma das entradas e decidiu que eles deveriam ir pelo encanamento do lado esquerdo perto do canto da grande sala.
Andar ali exigia paciência, uma vez que o teto era muito baixo e as paredes circulares do cano de concreto não dava muito apoio para os pés, sem contar com o mau cheiro e o ar quente. Andando com muito cuidado e desativando algumas armadilhas, eles percorreram cerca de um quilometro até saírem sobre o que parecia uma vila.
Lá embaixo muitas casas feitas de madeira e papelão lembravam uma favela. No centro da vila uma gaiola grande de madeira guardava os prisioneiros. Lá estavam os videntes. As grandes tochas e luzes iluminavam o lugar, mas boa parte da área estava na penumbra.

— Temos que entra e sair sem dar na vista— falou Roberto.
— Só tem uma bronca grande na hora de escaparmos, a ponte sumiu lembra ? — comentou Juliana.
— Não da para descer com todos eles nas costas — lembrou Raquel.
—Temos o material de Rapel não temos? — indagou Roberto.
—Beleza e qual é o plano chefe? — perguntou Leandro.
—Acho que três de nós deveriam ir preparando o material de rapel, daí quando o restante chegasse ficaria mais fácil descer com os caras. Principalmente se os loucos vierem nos perseguindo — disse Iury.
— Ok isso é muito sensato, Iury, Julian e Shatan vão prepara nossa descida, o resto vem comigo. — falou Roberto. E completou:
— Se dentro de quarenta minutos agente não a perecer vocês adotam o procedimento normal.
O procedimento normal era verificar se eles estavam vivos e em caso positivo resgatar. Se não dariam o fora. E assim eles se dividiram uns resgatariam os videntes e os outros preparariam a descida.
Continua no próximo capítulo.

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Capítulo XVIII Surpresas na escuridão


A criatura desceu até os esgotos a fim de capturar algum humano, na verdade ela não gostava de estar ali, mais o prazer em colocar suas garras na carne e ouvir os gritos a levara até os esgotos. O rosto pálido olhava as coisas em volta com curiosidade, não era uma dessas bestas que os humanos estavam acostumados a enfrentar, ela era a evolução, o próximo passo, uma nova forma e uma nova ordem nascida, para acabar com o caos.
Essa criatura possuía qualidades que lhe tornava um pesadelo para suas presas tanto os homens quanto as bestas a temiam. Poucos sabiam mais agora as grandes aldeias pertenciam a elas.
Repentinamente ela escutou vozes e barulho de água, então caminhando rápido saltou para o chão. As presas estavam perto.
O grupo Delta chegou até uma ponte feita de corda e madeira que se balançava sobre um precipício. Ali embaixo grossos canos despejavam grande quantidade de água. O paredão onde os canos estavam lembravam as comportas de uma represa. A água esverdeada cai vertiginosamente produzindo muita espuma em sua queda. Ali um luz proveniente das laterias do paredão clareava parcialmente o lugar dando lhe um ar esverdeado.

—O negocio é alto meu velho. Ei na moral se essas cordas arrebentarem agente se lasca — disse Leandro.
—Deve ter uns cinqüenta metros ou mais — falou Montanha. Logo o restante do grupo veio ver de perto. Era mesmo muito alto e o barulho que a queda das águas provocava deixa o abismo mais tenebroso.
— Tenho medo de altura. Eu não vou conseguir passa — falou Alexia.
—Puta que pariu! É brincadeira não é ? — indagou Raquel
—Infelizmente não, ela tem pavor de altura desde criança — disse Shatan abraçando Alexia por trás.
—Olha vocês podem ir e na volta me pegam aqui! — falou Alexia
—Você esta de brincadeira, pensa que estamos dando uma volta em uma vila? Acorda estamos quase no inferno , já esqueceu os loucos que vivem por aqui! — Disse Núbia.
—Pelo amor de Deus eu não vou conseguir — falou Alexia entre lágrimas.
—Não me interessa, hoje ela vai perder esse medo! — disse Roberto
—Olha gente quanto mais tempo ficamos aqui perdemos as pistas, pois elas vão esfriando — disse Deda.
— Nós ... A frase de Shatan ficou incompleta, pois logo um bando de loucos com os cabelos sujos e cobertos de excrementos, vinha correndo na direção do grupo Delta. Eram uns quarentas sujeitos ou mais. Gritavam pulavam como cabritos. A cena era horrenda, esses sujeitos possuíam fisionomia desfigurada por grandes cicatrizes na boca e nas bochechas. Alguns não tinham tentes e outros haviam serrado os dentes e aboca se abria mostrando pressas a fidas.
Roberto não perdeu tempo e colocou Alexia nos ombros e partiu para atravessar a ponte. Alexia gritava e esmurrava as costas dele. Andar sobre a ponte feita de madeira e corda exigia certo equilíbrio,um vez que aponde balançava constantemente a cada passo.
O Grupo Delta ia em formação indiana , a frente estava, Núbia,Leandro,Shatan,Montanha,Roberto com Alexia nos ombros, Deda, Iury,Juliana e Raquel. Aponte os oscilava como um maldito pendulo. Os loucos avançaram com gritos e gargalhadas eles logo colocaram os pés na ponte.
Quando o grupo delta encontrava-se quase no meio da travessia outra turma de fanáticos apareceu do outro lado. Esse grupo era mais organizado e trazia com eles armas como facas, tacapes,porretes e machados , todos vestiam roupa de saco escura e as cabeças eram raspadas.
—Agora deu a porra mesmo, o que já tava ruim ficou uma merda! —disse Shatan.
—Ei na moral eles vão cortar as cordas, é o fim! —disse Leandro.
—Cala a porra da boca caralho!! —Rosnou montanha.Roberto avaliava a situação, não haveria uma maneira boa de lidar com aquilo, cercados pelos dois flancos pendurados sobre uma ponte velha o que de pior poderia o corre.Ambos os bandos já avançavam pela ponte. Os desgrenhados e os carecas queriam por as mãos nos soldados de vestes pretas e brilhosa.
Os guerreiros do círculo ficaram parados o jeito seria lutar em duas frentes as armas teriam que serem usadas. A cada passo dados pelos loucos a ponte gemia como se fosse ceder.
—Preparem as armas! — ordenou Roberto. Tirando Alexia dos ombros. Ela tremia da cabeça aos pés segurava as cordas com tanta força que os nos dos dedos ficaram brancos. Os soldados do círculo se posicionaram. Nesse instante os loucos dos dois lados param de andar e gritaram apontando para o teto. Foi então que Roberto e os seus comandados puderam contemplar com muito espanto a criatura que descia por sobre a ponte.
A coisa lembrava uma mistura de aranha com libélula,toda via a calda cheia de anéis grossos que eram separados por um metal azulado. A calda sai das costelas e passava pelo corpo da criatura que era divido em duas partes, um tronco menor onde um rosto humano, sorria com os olhos maldosos de onde emanava um brilho vermelho. A outra parte bem maior e redonda piscava uma luz roxa e muitos vasos brancos percorriam a forma arredondada da coisa. A coisa em si era parte insetos e outra cyborg. Uma baba grossa escorria daquele corpo e fedia muito. As oito patas possuíam garras afiadas e brilhosa. Ela se balançava sobre um fio de teia grosso.
—Ai! Ai! Meu Deus que coisa é essa? —Gritava Alexia em desespero. Tudo ali dentro era um pesadelo, altura, loucos e agora um monstro saído do inferno. Alexia não aguentou e desmaio. Shatan a segurou nos braços.
A criatura descia sobre o grupo delta e os loucos avançavam. Só havia o abismo e agora todos pareciam condenado.Continua ... no próximo capítulo