sábado, 28 de novembro de 2009

Capítulo V Os prisioneiros



Rubens, o Montanha, fora o único a ter um pouco de dificuldade em passar pela abertura próxima ao teto onde o portão terminava. Entretanto, com muito esforço transpôs o obstáculo.
Doutro lado as paredes eram feitas por mãos humanas. Seguindo por um corredor mal iluminado, pelas estranhas tochas verdes, o grupo delta avançou. Depois de percorrer alguns metros, eles se deparam com o que parecia ser uma prisão. Um salão com muitas colunas iluminadas pelo fogo verde das tochas as quais se encontravam espalhadas presas as pilastras. Por causa da intensidade da luz o ambiente ganhava um aspecto fantasmagórico e sul realista. Era quase como caminhar pelos sonhos. Sobre cada pilar havia estranhas estátuas de gárgulas demoníacas com seus pequenos corpos musculosos e garras medonhas. Degraus condiziam para um às partes superiores, onde várias celas estavam incrustadas na parede. Através das barras a força delta pode observar algumas mãos sujas dos prisioneiros que já sem esperança viam a vida passarem enquanto suas mentes não enlouqueciam privadas da liberdade.
Guardas armados com barras de ferros faziam o patrulhamento do perímetro. Então o grupo Delta resolveu agir. Mas para isso era necessário não ser disparado nenhum alarme. Roberto foi se esgueirando por entre as colunas, seguido por Montanha e Deda. O restante ficou na retaguarda para dar apoio em caso de necessidade.
Roberto passou por uma das celas e havia cinco pessoas, todas mulheres. Elas fizeram menção de falar, entretanto Roberto levou a mãos aos lábios pedindo silêncio. As mulheres obedeceram. As celas eram apertadas e pequenas mal dava para uma pessoa ficar de pé. O cheiro de urina e fezes era quase insuportável. Distraído com sua maldade um carcereiro puxa os cabelos de uma mulher através da grade enquanto prendia seus dedos com sola das botas contra a grade. A pobre vítima chorava de dor. Então como um raio Roberto atacou. As lâminas do seu traje foram enterradas na nunca do infeliz. Não houve barulho o homem sentiu uma forte dor e caiu. Deda revistou o morto e consegui se apoderar de uma pistola, mas não havia chaves com ele.
Montanha carregou o corpo para baixo e os outros subiram as escadas. Depois de chegarem o grupo se dividiu a fim de cobrir com mais eficiência a área da prisão e acabar com mais inimigos possíveis. O grupo de Roberto, Deda, Raquel e Juliana foram pela direita ,enquanto os outros, Núbia, Leandro, Montanha e o japa pegaram o caminho da esquerda na bifurcação das escadas. A missão era eliminar toda ameaça obter informação sobre as ramas e utensílios, como as mochilas comida, corda entre outras coisas. Depois de limpar a área eles retornariam e libertariam os cativos.
O estranho personagem que tinha invadido a vila com a missão de libertar sua prima Alexandra, conseguira chegar até a entrada da prisão. Devia ser umas três horas da manhã ele olhou para o céu estrelado e depois espiou para a entrada da caverna que conduzia para as celas. Quando ele tinha conseguido escapar fora uma noite de chuva. Todavia Alexandra fora recapturada nas margens do rio. Shatan tirou esses pensamentos da cabeça e concentrou-se na missão. Avançou rastejando até bem perto da entrada. Então quando estava se erguendo mãos fortes agarram seu pescoço e ele foi erguido do solo e atirado ladeira a baixo.
Shatan fora seguido desde que passou pela casa grande Rogério o seguiu desde então se divertindo, e imaginando como o infeliz ficaria quando fosse pego.
Logo dois guardas correram até o invasor e desceram muros e chutes nele. Shatan sentia o ar dos pulmões faltarem quando os chutes lhe acertavam a barriga magra.
— Levantem esse verme! — Gritou Rogério. Shatan foi erguido pelos soldados, os braços presos e uma mão lhe seguravam os cabelos.
— Não pode ser meu Deus, há ,há, há você é muito burro mesmo voltar aqui Shatan. Pensei que fosse esperto você era medito a espertalhão. Vamos ver se gosta das boas vindas. Rogério socou-lhe as costelas e a cara. Foram alguns socos dados com prazer no vermezinho.
— Levem esse lixo de volta para a prisão e como recompensas por causa desse transtorno os homens vão fazer uma surpresa a priminha dele.
— Não, covardes, não seus miseráveis eu... — Ramirez um gordo de braços fortes juntou-se ao grupo e socou a barriga de Shatan.
— Cala aboca veadinho. Vamos agora comer a puta da tua priminha. — Falou Ramirez. Shatan fora levado.
Alexia encontrava-se em usa cela maior com outras duas belas garotas. Pela sua beleza os guardas as tratavam bem e não tinham permissão para usar de violência, com as escolhidas há não ser nos dias que elas eram levadas para chamar à fera derramando seu sangue.
— Alexia nós temos uma surpresa para você docinho — falou Rogério.
— Uma surpresa para mim?
— Veja que veio te ver — disse Ramirez. Os outros guardas passaram com Shatan ele foi levado para outra cela. Por um instante seus olhos se encontraram. E ele achou que valia apena morrer por ela, mas se soubesse o que os guardas iriam aprontar ele teria sido mais cuidadoso.
Assim que o jogaram na cela e fechou à tranca os homens invadiram a cela de Alexia e como animais avançaram para ela, um lhe segurava os cabelos e outro lhe deu uma bofetada. O rosto de Alexia ardia como brasa. Shatan gritou de fúria. Mas nada podia fazer enquanto escutava o som da violência sofrida pela prima.
Leandro ouviu os gritos, Rubens, o montanha, ficou em alerta. Núbia escutou o choro de Alexia e os palavrões dos homens xingando a mulher de putinha que teria o que merecia.
— Puta que pariu, estão tentando estuprar uma prisioneira, filhos da puta! — disse Núbia. O sangue lhe ferveu por dentro então ela pôr-se a caminho a fim de impedir. Montanha, Leandro e Iury partiram no encalço da moça.
Eles passaram por outras celas enquanto perseguiam Núbia. Dentro os prisioneiros olhavam espantados para essa novidade.
A cela onde os o homens tentavam violentar Alexia encontrava-se aberta. Dentro da sua prisão Shatan berrava de ódio em quando ouvia o os gritos de agonia de sua amada.
Os sujeitos maus rasgam as vestes da pobre Alexia e lhe dando socos na barriga enquanto mãos fortes apertavam seu pescoço. As outras duas garotas estavam tão assustadas que o medo as impedia de ter qualquer ação que fosse capaz de lutar contra aquela injustiça. Mesmo assim um dos guardas brandia uma barra de ferro para elas, a fim de que ficassem quietinhas ou teriam o mesmo destino.
Shatan chorava de raiva e forçava inutilmente as barras de ferro, foi quando viu uma bela mulher de roupas negras cruzar feito um raio pelo corredor e se lançou contra o um dos carcereiros.
Núbia acertou o primeiro guarda com um chute entre as pernas, ele estava de costas observando a cena e se deliciando com os olhos. A dor o atingiu como uma descarga de energia que vai subindo pela barriga. Os outros homens se viraram, mas ela já estava dentro da cela. Rápida e letal, uma sobrevivente dos esgotos membro do círculo, logo acertou um chute na cabeça de Rogério, e com rapidez perfurou a barriga do outro infeliz que caio gritando no chão frio da prisão.
Alexia sentiu o corpo cair no solo e por um breve momento nada compreendeu, sua mente achava-se em estado de choque, tudo parecia acontecer em câmera lenta. O som de luta, os estupradores sendo abatidos por guerreiros vestidos com roupas incríveis. De onde vieram? Será que eram reais? Ou tudo não passava de um refúgio mental para evitar a dor e a humilhação.
Núbia fora cercada por quatro homens, com olhos injetados de ódio, uma vez que viram seus amigos serem liquidados ante a fúria da guerreira eles agora queriam vingança. Ramirez e mais três carcereiros, todos de armas em punho iriam acabar com a vadia. Nesse momento Montanha, Leandro e o japa atacaram. Precisos como um argueiro derrubaram seus adversários.
Montanha agarrou Ramirez pela cintura e o atirou contra a parede. Iury usou suas garras para penetrar a barriga e a garganta de um dos carcereiros. Leandro desviou do golpe dado pelo guarda e rapidamente atacou dando lhe uma cotovelada na boca. Núbia chutou o joelho do outro e na seqüência rasgou lhe o peito com suas garras. As lâminas entrar fundo no peitoral do maldito estuprador.
Shatan parou de gritar quando mais três guerreiros entram na cela ao lado. Pareciam anjos vingadores, negro com luzes azuis brilhado nas costas. O rosto era de guerreiros destemidos. A luta não durou nem um minuto o saldo era cinco mortos e dois capturados. Rogério e Ramirez ainda estavam respirando. Mas inconscientes.
— Obrigada, meu Deus, obriga, obrigada, pensei que ia morrer — Agradeceu Alexia em meio às lágrimas. Beijando as mãos de Núbia.
—Todos estão bem? — falou Montanha. Leandro e Iury saíram da cela e foram até mais adiante verificar se não existiam mais problemas. Pegaram as chaves com Rogério. Montanha saiu da cela com as chaves nas mãos.
Libertou Shatan. Assim que a cela foi aberta eles trocaram um aperto de mão e por um momento os dois se analisaram. Shatan tinha baixa estatura, magro e algumas tatuagens pelo corpo, não possuía bigode só uma barba rala abaixo do queixo. E seu olhar era determinado de gente que não leva desaforo para casa, mas havia algo a mais, parecia um sujeito divertido. Já montanha era o oposto, pele negra, careca, forte como um touro, nariz um pouco achatado e lábios grossos. Possuía um temperamento forte e não gostava de brincadeiras.
— Vamos nessa magrela — falou Rubens, o montanha, com sua voz grave.
—Pedindo assim com jeitinho quem não atende. — Disse Shatan com um sorriso cínico brotando no rosto.
Dentro da cela Núbia tinha acordado Ramirez e Rogério, ia começar o interrogatório. As mulheres foram convidadas a saírem. Shatan finalmente pode em fim abraça sua amada. O reencontro foi um dos momentos mais aguardado pelos jovens. Finalmente o pesadelo parecia ter acabado e os dias de angustia e solidão iriam ficar para trás. Eles permaneceram grudados envoltos em beijos por alguns minutos.
Depois Shatan adentrou na cela e fixou seu olhar nos dois vermes que gemiam de dor. Núbia fez sinal para Leandro que segurava Rogério, então Leandro tapou a boca do carcereiro. Rogério arregalou o olho apavorado.
— Está com medo? Garanto que vai doer muito seu monte de bosta — disse Núbia. Pouco tempo depois a ela enfiava a ponta da lâmina por baixo da unha de Rogério. Ele esperneou. Então as perguntas foram feitas. Em poucos segundos ele contou tudo que o grupo queria saber. Ramirez confirmou e ainda acrescentou como se podia chegar até o quarto de Elias.
—Nossa! Obrigada por essa gentileza — falou a morena de cabelos curtos e rosto a filado. Ramirez mostrou-se aliviado não iria passar por que aquela agonia como Rogério.
— Tapa a boca desse fresco, preciso ter certeza dessa informação — disse Núbia. Ramirez se debateu enquanto ela lhe arrancava duas unhas. Depois ele confirmou entre lágrimas.
— Espero que pensem na dor que causa quando estuprar alguém — disse Núbia.
— Não havia necessidade de perguntar a eles, eu conheço tudo por aqui, mas de repente, algo poderia ter mudado depois que fugiu. — Disse Shatan.
— Fugiu? Por que voltou? — indagou o japa
— Por que fiz uma promessa de não se quebra uma jura de amor.
— Chega de papo e vamos — falou Leandro largando Ramirez depois de lhe dar dois socos na barriga.
— E que vamos fazer com eles? — Indagou Iury
—Deixaremos ai para verem como é bom apodrecer nesse lugar — disse Núbia.
— Vocês não vão matá-los? — Indagou Shatan
— Não! Somos soldados e não assassinos frios, quando lutamos inicialmente havia chances iguais no combate, mas agora não há razão para tira lhes a vida — Respondeu Núbia.
— Só vamos levar você e sua prima as duas vão ficar e quando estiver tudo calmo elas iram libertar os demais ok.
—Sim senhor respondeu a mais alta e magra. Não queremos ser mortas lá encima ainda há muitos loucos.
—ótimo, vamos indo precisamos encontra o resto do pessoal como combinado — falou Leandro. O combinado era reagrupar no ponto leste da aldeia próximo a árvore perto da casa da velha. Os carcereiros Rogério e Ramirez foram desmaiados pelo Japa. E sim o grupo seguiu tendo Shatan como guia.

Capítulo IV caminhos no Escuro




O pregador Elias estava sentado sobre sua cama, preparava-se para dormir. Depois de fazer amor com duas fieis, ele se encontrava exausto. Sempre que um sacrifício era oferecido, um banquete se fazia necessário, para comemorar a libertação das almas que agora iam direto rumo ao céu.
Normalmente os escolhidos não precisavam ser amarrados daquele jeito, mas aquele grupo de soldados, com suas roupas esquisitas mereciam certa prudência. Elias deitou-se na cama confortável em meio a lençóis perfumados. A gora o um novo ritual só o correria dá li á três dias. Por que depois de alimentada à fera era solta e os moradores da vila ficavam trancados em casa rezando durante o período que chamavam: tempo de luto. Por isso a vila nunca fora atacada antes, pois a fera não admitia concorrência, aquele território pertencia a ela. E eles a alimentavam. A pedra brilhosa e tudo na vila fora projetado para atrair os escolhidos e libertar seus corpos do pecado.
Elias apagou a luz e ficou pensando, no dia que teve a visão, ele andava junto com um grupo de pessoas as quais se deslocava de uma região onde não havia mais água. Um terrível temporal tinha feito a barragem estourar e com isso arrebentou os muros de segurança. Por causa da vulnerabilidade as bestas vieram e caçaram os moradores. Poucos conseguiram escapar. Elias os levou rumo a um novo lugar.
Foi ele quem deu um rumo àquelas almas aflitas. Elias soube conduziu seu povo, em meio ao desespero. Mas seu povo não tinha um lar então em uma noite, ele encontrou o povoado abandonado. Tudo tinha sido um chamado de Deus, porque, ele despertou no meio da noite e deixou o acampamento e andou até encontrar a vila abandonada. O lugar parecia em ruínas, Elias cruzou uma das pontes e deu de cara com uma cena aterrorizante. Dois homens estavam jogando pedras dentro de um buraco fundo. Elias ouviu o rosnar da fera e viu nos olhos dos homens a loucura. Foi nesse instante mágico que uma voz falou para ele: “è hora dos sacrifícios para libertar teu povo”. Ele não precisou escutar uma segunda ordem de Deus, empurrou os estranhos para dentro do buraco. Quando os infelizes caíram foram devorados. Elias permaneceu olhando, fascinado com a visão da selvageria. Esse fora o primeiro ritual. A verdade fora revelada.
Cada vez mais a vila crescia se tornando o lugar da verdade. E junto com isso muitas obras subterrâneas foram implementadas aproveitando a caverna que havia ali em baixo.

Na caverna embaixo da vila, o grupo delta caminhava no escuro tentando achar uma saída. Apenas a luz dos uniformes iluminava a caverna. Por sorte dentro do lugar havia espaço para andarem em formação de quatro pessoas. O frete estava Roberto, Raquel, Iury e Juliana. Na retaguarda vinha Montanha, Leandro, Núbia e Deda.
— Por quanto tempo será que ficamos desacordados? — perguntou Leandro. Núbia virou o rosto para ele e respondeu:
— Acredito que em torno de quarenta minutos.
— Sorte que não conseguiram tira nossos uniformes — falou Deda.
— Cacete nem fala uma porra dessas estaríamos mortos — disse Rubens, o Montanha, erguendo as mãos para alongar as costas.
— Na boa o chefe pisou feio na bola, agente quase virava patê de monstro— disse Leandro
— Estamos vivos não estamos? — indagou Deda
— Sim, mas foi um erro termos desviado do caminho — falou Núbia. Ninguém tocou no assunto. Será que fora mesmo um erro? Ser um líder para muitos e se tornar uma pessoa perfeita, eles jamais esperam que seu chefe erre. Esse peso Roberto carregava dentro do peito. E a maior responsabilidade consistia em que errar nesse mundo cheio de perigos era caminhar para os braços da morte, cometer enganos era como caminhar de olhos vendados para a boca do desfiladeiro.
Roberto fez um gesto com mão e todos pararam mesmo com pouca luminosidade o grupo conhecia o gesto. Todos agacharam. Então logo à frente, mais ou menos uns dez metros vários pontos luminoso de coloração esverdeada brilhavam em meio às rochas da grande caverna.
—Que porra é aquela? — Indagou Raquel
— Sei lá — respondeu Juliana.
— Vamos nos aproximar, com muita cautela — disse Roberto. E assim o a força Delta foi se esgueirando pelos cantos escuros. Cuidadosamente eles iam ganho mais terreno. O solo da caverna era bastante irregular e perto dos pontos de luz verde as estalactites do teto ganhavam uma ondulação verde fantasmagórica, como presa na boca de um monstro.
Quando se aproximaram mais do alvo foi que puderam perceber que não era luz artificial e sim algumas tochas que queimavam um fogo verde. Não notaram a presença de ninguém. Sendo assim caminharam mais tranqüilos, todavia os passos eram silenciosos e a movimentação buscava sempre as sobras. Mais a frente um portão de ferro conduzia para uma sala onde o piso era pavimentado.
— Droga tem um portão de uns sete metros, e as barras são fortes não vai dar para passarmos — disse Juliana. O grupo estava examinado se por acaso haveria outra passagem.
— Podemos escalar e ver se da para passarmos por cima, talvez não esteja selado de cima a baixo. — Falou Roberto
— Faz sentido porque não há porta menor em nenhum lugar — comentou Deda
— Lamento ser a estraga prazeres, mas em minha opinião eles colocaram isso com a finalidade de prender a coisa que nós matamos. A posto que não queriam ela saísse daqui. — falou Núbia
— Bem não custa nada tentar — disse o japa já se pendurando e dando início a escalada. Por sorte o portão tinha sido feito de modo artesanal daí possuía desenho em ferro de vários arcos grandes e pequenos, por isso colocar as mãos e os pés foi fácil.
— Puta que pariu dá para passar!! —Gritou o Japa lá de cima.
—Nesse caso vamos subir — falou Núbia.
Enquanto isso nos arredores da vila uma figura magra e ágil se esgueirava por entre as casas. O invasor encontrava-se armado com uma faca, e uma barra de ferro. Seus movimentos eram ligeiros. E o tempo corria contra ele. Não sabia se voltaria dessa empreitada, mas nunca se poderia deixar de cumprir uma promessa de amor. Ele conseguira escapar da maldita vila e agora retornava para livra a sua prima. Por muitos anos ele temera o escuro agora a escuridão lhe dava segurança.
Alguém se aproximava, ele encostou-se na parede. Dois homens passaram perto. Por sorte não podiam escutar as batidas do seu coração. Pois se ouvissem o ritmo forte do coração ele seria descoberto. Passado o susto ele correu e dirigiu-se para os fundos da vila. Chegar até ai fora à parte fácil, agora os risco iriam aumentar em proporções assustadoras. Ele não sabia como lidaria com os guardas da prisão, homens maus e treinados para matar.